A Garota que torturava
A Garota que torturava - parte II
A Garota que foi humilhada
A Garota que era psicopata
A Garota que era psicopata - parte II
O Garoto que amava
O Garoto que amava - parte II
A Garota que foi convidada
O Garoto que lutou
O Garoto que lutou - parte II
O Garoto que lutou - parte III
O Garoto policial
O Garoto policial - parte II
O Garoto que foi interrogado
O Garoto que foi interrogado - parte II
O Garoto que propôs
O Garoto que propôs - parte II
A Garota que se decepcionou
A Garota de cabelos ruivos
A Garota de cabelos ruivos - parte II
A Garota que foi incriminada
A Garota que foi incriminada - parte II
A Garota estranha
A Garota estranha - parte II
A Garota estranha - parte III
O Garoto que lutou - parte II
Mayu pegou um ônibus até as docas abandonadas. Um ônibus velho, caindo aos pedaços. O motorista era estranho, o veículo estava vazio, os pneus estavam "carecas", a carcaça enferrujada e o interior cheio de terra e poeira.

Mayu desceu do ônibus ao chegar no seu destino final e olhou em volta. As docas ficavam no meio do nada numa zona abandonada. Atrás dos enormes depósitos e hangares do lugar ficava uma estrada asfaltada pouco utilizada que ligava Tóquio à prefeitura de Chiba. Do outro lado da estrada ficava a encosta de uma montanha, que era um dos fatores que justificavam a falta de uso daquela estrada, pois desmoronamentos eram certos devido a frequência de terremotos no país. A estrada estava cheia de buracos e a tinta da linha divisória central estava desgastada pela falta de manutenção. Apesar de ser um lugar abandonado, alguns pescadores amadores tentavam a sorte naquela parte do mar que ficou mais sossegada para os peixes depois que o tráfego de navios parou há vários anos.
O céu estava nublado. Era possível ver os feixes de luz do sol que se punha atrás das nuvens no horizonte do mar. Mayu caminhava lentamente na direção daquelas construções velhas. Os prédios daquele lugar estavam todos condenados, mas nenhum havia sido derrubado.
Mayu entrou no primeiro deles. A entrada do depósito devia ter uns trinta metros de largura e ums dez de altura. Dentro da construção escura havia, junto com a poeira e sujeira, um casco de navio todo enferrujado.
"Onde está o Hiroshi?", foi o que Mayu pensou, mas logo concluiu que ela havia chegado cedo demais. Mayu então se sentou numa grande peça enferrujada que estava jogada por ali, e começou a esperar.
Passado alguns minutos, a Mayu estava começando a ficar com medo. Ela estava no meio do nada, estava começando a ficar escuro, o frio estava aumentando, e o silêncio era perturbador. A unica coisa que a jovem podia ouvir era o vento assobiando entre os buracos nas paredes e no teto, e as pequenas ondas da mar colidindo com o paredão da concreto das docas.

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Alguns minutos antes, um tempo depois da aula acabar, Tadashi caminhava cabisbaixo de volta para casa. Ele queria se distrair com outra coisa mas um pensamento irritante o perturbava. Esse pensamento dizia: "O que você está fazendo? Está com medo? Você sabe que algo de ruim vai acontecer com alguém e não vai fazer nada? Você é um homem ou um rato?"

-Droga... Não paro de pensar nisso! - Tadashi se esforçava ao máximo para não continuar pensando naquilo.

Tadashi tinha duas opções: Ele iria nas docas para impedir que um mau fosse feito, ou ele simplesmente deixaria acontecer, pois afinal, aquilo não era da conta dele. Mas ele poderia viver com aquele peso na consciência? O peso de saber que poderia ter feito algo, que poderia ter ajudado alguém? Mas enfrentar seus melhores amigos, que estavam determinados a fazer aquilo, somente para salvar alguém que ele nem sabia quem era? "Talvez a garota fosse má... Talvez seja uma pessoa ruim e mereça isso... Quem sabe?" Foi o que ele pensou. Mas nenhum ser humano, principalmente uma frágil garota, ninguém merece ter seu corpo violado contra a sua vontade.
A cabeça de Tadashi estava uma loucura. Enquanto sua cabeça lhe dava motivos para ir, Tadashi contra atacava com motivos para não ir. Ele não queria admitir que podia fazer algo a respeito, mas a verdade era inevitável.
Cedendo aos seus pensamentos, Tadashi respirou fundo e partiu para as docas para fazer o que ele ainda julgava ser uma loucura.

-Eu vou! - disse ele.

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Nas docas, Mayu ainda aguardava sentada em meio a aquele silêncio. De repente Mayu ouviu passos. "É o Hiroshi", foi o que ela pensou, mas logo prestou melhor a atenção e percebeu que os passos estavam fora de sincronia, dando a entender que mais de uma pessoa se aproximava. Ela ficou alerta, se encolhendo de medo.

Do lado de fora da construção, Satoru e Itou se aproximavam. Eles espiaram por dois dos vários buracos na parede e puderam ver a identidade da sua vítima.

-Caralho, é a Mayu! - sussurrou Satoru.

-Que se dane ser ela! A Haruka disse pra gente não amolecer só porquê conhecemos ela! - sussurou Itou.

-Mas não podemos fazer isso! O Hiroshi disse que estava afim de transar com ela! Isso seria mancada com ele!

-E daí? Ele mesmo disse que não ama ela, só quer trepar com ela e pronto! Ele pode fazer isso depois! Vamos logo antes que anoiteça!

-Tudo bem.

Mayu ouviu ruídos vindos do lado de fora.

-Quem está aí? - disse ela, na esperança de que não fosse alguém perigoso.

Satoru e Itou colocaram as máscaras e apareceram para a Mayu. A garota leva o maior susto da vida quando vê aqueles dois homens mascarados.

-Ei... O que querem...? Saiam! O que vocês querem de mim?! - disse Mayu, assustada.

Os dois não disseram nada, só continuaram a andar na direção da garota.

-Não se aproximem! V-Vocês querem dinheiro?! Eu tenho dinheiro! Eu entrego tudo o que eu tenho mas por favor não me machuquem!

Começou a trovejar do lado de fora. Uma chuva estava por vir.

Satoro e Itou continuaram a ir na direção da Mayu, mesmo ela implorando para eles se afastarem.
Mayu tentou correr mas Satoru a agarrou pelo braço e Itou pelo outro. Ela tentavam se libertar dos mascarados mas era inútil pois eles a agarraram bruscamente.
Satoru agarrou a camisa da Mayu e a puxou, fazendo os botões saltarem da roupa e deixando o sutiã branco da garota a mostra. Mayu logo percebeu o que eles queriam.

-Não...! Isso não! Por favor isso não! Levem tudo mas não façam isso comigo! - Mayu gritava por socorro, mas era inútil gritar naquele lugar inabitado.

Itou agarrou brutalmente o peito esquerdo da Mayu e com um só puxão, ele arrancou o sutiã do corpo dela, deixando seus mamilos à mostra.

Por um segundo, Satoru olhou para aqueles seios rosados e sentiu que aquele trabalho iria valer mais a pena do que ele havia imaginado. Ele então levantou a saia da frágil garota e rasgou sua calcinha branca, revelando aquela vagina branca, intocada e indefesa que possuía poucos pelos acima.
Mayu jamais havia se sentido tão constrangida na vida.

Itou levantou os braços da Mayu e a segurou por trás enquanto Satoru ficou na frente dela e tirou seu pênis para fora, um órgão, para a Mayu, grande, nojento e repugnante. Satoru tira do bolso uma camisinha de cor verde transparente e põe em sua "ferramenta".
Itou senta Mayu no chão e Satoru tenta abrir as pernas da garota, mesmo ela lutando ao máximo para ele não o fazer. Mas como uma garota fraca poderia lutar contra aquele brutamonte que queria roubar sua virgindade?

-Eu imploro! Não faça isso! Qualquer coisa menos isso! Por quê estão fazendo isso comigo?! O que eu fiz?! - gritou Mayu.

Satoru de uma só vez enfiou seu órgão completamente dentro da garota, que deu um alto gemido de dor.
Mayu viu uma gota de sangue escoar pela sua vagina. Sua virgindade havia sido tomada. Aquilo que ela estava guardando para o amor de sua vida havia sido tirada por um qualquer.
Mayu começou a chorar alto. Ela se sentia um animal naquele estado constrangedor. Satoru então começou a se mover rapidamente, entrando e saindo da garota. Itou pôs a mão sobre a boca dela, abafando o choro.

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Perto dali, Tadashi desceu so ônibus que havia pegado até as docas, mas ainda faltava um pedaço para ele continuar a pé.

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Passado alguns minutos naqueles movimentos repetitivos, Satoru aumentou a velocidade e ejaculou dentro dela. Mayu revirou os olhos e gozou junto.
Satoru tira seu pênis de dentro dela. A camisinha estava cheia do seu sêmen. O garoto então decidiu deixar o amigo se divertir também, então ele trocou de lugar com o Itou.
Mayu olhou para o órgão do brutamonte que era maior que o do anterior e ficou com mais medo. Itou pôs a camisinha e mirou no ânus da garota. Mayu grunhia a protesto, mas nenhuma atitude sua servia de alguma coisa. Itou penetrou brutalmente no orifício dela.
Mayu sentia dor. Muita. Principalmente quando ele começou a se mover.

No mesmo instante, Tadashi apareceu ofegante no depósito. O garoto olhou para a Mayu e não acreditou quando viu que a garota que a Haruka pediu que fosse abusada se tratava da sua amada.
Satoru e Itou ainda não tinham percebido a presença do amigo, pois estavam muito concentrados em seu prazeroso "serviço".
Tadashi ficou paralisado vendo a garota que ama naquele estado humilhante, banhada em lágrimas. Mayu percebeu a presença dele e olhou e grunhiu como se estivesse implorando por ajuda.

-Mayu!!! - gritou Tadashi, que chorava de decepção.

Os dois abusadores se assustaram quando ouviram o grito do amigo.

-T-Tadashi?! O-O que você está fazendo aqui?! - disse Satoru.

Mayu logo percebeu a identidade do seu abusador:

-Satoru...?

-Merda... - disse Satoru, retirando sua máscara e revelando o seu rosto.

-Itou! Pare!!! - disse Tadashi.

-I-Itou...?! P-Porquê...? Porquê?! Porquê eu?!

-Parabéns Tadashi! Você acabou com o plano! Você nos ferrou! - Satoru estava furioso.

Tadashi não respondeu nada. Uma raiva imensurável tomou conta do seu corpo e ele só pôde correr até o Satoru e aplicar-lhe um soco no no meio da cara, fazendo o jovem cair no chão. Antes de Itou poder fazer algo, Tadashi já estava em sua frente lhe dando um chute no estômago.
Tadashi se abaixou para acudir a amada.

-Mayu... Mayu... Você está bem...? - perguntou com toda a compaixão.

Mayu nada respondeu. Ela chorou e abraçou Tadashi.

Tadashi se levantou ainda chorando e olhou para os dois que estavam no chão.

-Seus desgraçados! Como...? Como puderam fazer isso com ela?!

-E daí cara? O que importa? Porquê está fazendo isso? Não tem importância! Ninguém liga pra essa garota! Ela é a piada da turma! - disse Satoru, limpando o sangue da sua boca.
© Deivid Silva,
книга «Mayu».
O Garoto que lutou - parte III
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