A Garota que torturava
A Garota que torturava - parte II
A Garota que foi humilhada
A Garota que era psicopata
A Garota que era psicopata - parte II
O Garoto que amava
O Garoto que amava - parte II
A Garota que foi convidada
O Garoto que lutou
O Garoto que lutou - parte II
O Garoto que lutou - parte III
O Garoto policial
O Garoto policial - parte II
O Garoto que foi interrogado
O Garoto que foi interrogado - parte II
O Garoto que propôs
O Garoto que propôs - parte II
A Garota que se decepcionou
A Garota de cabelos ruivos
A Garota de cabelos ruivos - parte II
A Garota que foi incriminada
A Garota que foi incriminada - parte II
A Garota estranha
A Garota estranha - parte II
A Garota estranha - parte III
A Garota que se decepcionou
Os dois se olhavam fixamente. Hiroshi encontrava-se pensando no que responder para a garota que estava na sua frente. Mayu encarava Hiroshi seriamente aguardando a sua resposta.

-E então? Você vai me beijar? - Yamazaki perguntou novamente.

-Se eu te beijar, você vai transar comigo? - Fukushima perguntou.

-Eu somente transaria com o homem que eu amo. E eu te amo. Mas tenho que ter certeza que meus sentimentos são recíprocos.

-Então tá. Se é só isso eu te beijo.

-S-Sério? - Mayu cora.

-Não é isso o que você quer? Vem então.

-É que...-

-Algum problema?

-N-Não...! - Mayu ergueu e afinou sua voz por um segundo. Ela percebeu e ficou com vergonha. Ela logo volta ao tom de voz normal - T-Tudo bem.

Os dois estavam numa rua estreita numa parte muito pouco movimentada de Tóquio. De um lado da rua haviam algumas casas e do outro terrenos baldios. Passava das 21h e estava uma completa escuridão, fora pelos postes de lâmpadas incandescentes que piscavam a cada três segundos. Não era o lugar que a Mayu queria para o seu primeiro beijo, mas ela estava disposta a ignorar o lugar nada romântico se fosse pelo seu amado.
Mayu, vermelha de vergonha, foi se aproximando do Hiroshi lentamente-com curtos passos. Ela para a centímetros dele e fecha os olhos. Ela aos poucos vai separanto os lábios até que formou um tímido e trêmulo biquinho. A boca da Mayu não estava aberta o suficiente para que duas línguas pudessem se encontrar, o que dava a perceber que a ela esperava um beijo sem língua, mas não era o que o Hiroshi queria.
O jovem Fukushima agarrou-a pelos ombros e a puxou até que suas bocas se encontraram. O jovem introduziu sua língua a força na boca da Yamazaki, esta arregalando os olhos de susto. Mayu tinha seus gemidos abafados enquanto a língua do Hiroshi rastejava por cada centímetro da boca dela.
A jovem começou a sentir-se sem ar. Ela colocou as duas mãos sobre o peito do Hiroshi e o empurrou até que suas bocas se separaram, deixando apenas uma "ponte" de saliva ligando as duas línguas que sumiu no ar quando os dois se afastaram.
Bastante ofegante, Mayu, com a mão, limpou um pouco de saliva que escorria da sua boca até o queixo.
Mayu se sentia mal com aquela situação. Seu tão aguardado primeiro beijo não havia sido como ela havia sonhado.

-Pronto. Nos beijamos. Vamos para o motel? - perguntou Hiroshi.

-Eu... Eu ainda não estou segura com isso... - respondeu ainda ofegante.

-Mas o que mais você quer que eu faça?! - o jovem elevou um pouco sua voz - Você disse que transaria comigo se eu te beijasse!

-Sim, mas... Eu... Você sabe o que eu passei nos últimos dias... As feridas...da última sexta-feira ainda não se fecharam... Eu sempre quis que um dia nós dois tivéssemos um momento íntimo de amor e calor, mas no momento eu estou muito emocionalmente abalada e não estou pronta para esse tipo de contato físico... Me desculpe...

Hiroshi a aquela altura não conseguia pensar em algo para convencer a Mayu. Num instante uma coisa veio à sua cabeça. Não era a melhor idéia mas foi a única coisa que ele conseguiu pensar.

-Bem... Eu entendo... Você foi estuprada e agora tem receio quanto a fazer amor... - ele olhou para Mayu com uma cara triste.

-Ahn... O-O que foi Hiroshi? - ela perguntou preocupada.

-Mayu.... Deixa eu te perguntar: Você não gostaria de fazer direito?

-F-Fazer direito o quê...?

-Amor. Você disse que queria ter um momento íntimo de amor comigo, e eu imagino que você se referia a sua primeira vez, estou certo?

-B-Bem...-

-Você queria perder a virgindade comigo, Mayu?

-E-Eu... - Mayu corava cada vez mais - M-Me passou pela cabeça uma vez...

-Então você queria isso. - Hiroshi pôs um leve sorriso no rosto. - Você queria que sua primeira vez fosse mágica e inesquecível, não é? Mas olha só, você teve sua virgindade roubada numa traumática experiência, e é por isso que eu queria dar a você algo para se lembrar.

-O-O que você quer dizer...?

-Quero te dar uma verdadeira primeira vez. Esqueça o que aconteceu na última sexta-feira e transe comigo como se fosse a primeira. Quero te dar a chance de fazer direito desta vez e te dar algo bom para se lembrar.

-Eu realmente não sei o que dizer... E se acontecer algo de ruim?

-Mayu, é só amor! Não tem nada de ruim em fazer amor!

-Você... Promete ser gentil comigo?

-Mas é claro!

-Bom... Se for com você... E se for feito com gentileza... Acho que... Acho que eu aceito.

"-Bingo!"- foi o que o Hiroshi pensou. Por fora ele mostrava um olhar sereno e eu leve sorriso mas por dentro um sorriso maléfico se manifestava.

Os dois caminharam de mãos dadas até o motel mais próximo.
Após chegarem, enquanto Hiroshi falava com a recepcionista sobre o aluguel do quarto, Mayu aguardava próxima às escadas com as mãos juntas perto da virilha e com um olhar preocupado, se perguntando se aquela realmente era uma boa idéia.
Hiroshi foi até ela e a convidou para ir ao dormitório. Depois de subir quatro lances de escadas os dois chegaram no quarto de número 23. O jovem destrancou a porta e a abriu para que a Mayu entrasse primeiro. Após os dois entrarem, Hiroshi trancou a porta. Por alguns segundos a Yamazaki obsevou bem o quarto. Lá havia uma cama de casal com lençóis vermelhos, um criado-mudo com um telefone e um cardápio, uma TV de 29 polegadas na parede branca, ar condicionado, aquecedor e uma porta que levava a um banheiro.
Hiroshi pôs-se na frente da Mayu.

-Vamos para a cama. - disse ele.

-Espera! Você tem... Camisinha?

-Não.

-Então precisamos comprar!

-Eu gastei todo o meu dinheiro com o quarto, você tem algum?

-Não, eu gastei com o jantar...

-Então não tem jeito, vamos ter que fazer sem camisinha.

-Não! Não podemos! É arriscado! - Mayu começou a se arrepender da sua decisão - É melhor irmos para casa...

-Ah, Mayu... Eu gastei um bom dinheiro aqui... E eles não fazem devolução! Se descermos agora pedindo reembolso eles vão pensar que demos uma rapidinha e que estamos tentando passar a perna neles! Puxa, você não vai fazer uma mancada dessas comigo, não é? Fica tranquila, nada vai acontecer.

-Eu estou com medo...

-Não precisa ter... Eu estou aqui com você. - Hiroshi vai e abraça a Mayu.

Mayu, quando entrou no quarto, teve o mesmo sentimento de quando estava prestes a ser estuprada, mas quando Hiroshi a abraçou ela sentiu um calor reconfortante no seu coração.

-Tudo bem, eu confio em você.

-Ótimo.

Hiroshi larga a garota e começa a se despir. Antes da Mayu perceber, ele já estava nu e com o seu órgão já ereto. O calor que ela sentia havia sumido assim que ela o viu pelado e outro sentimento estranho se manifestou na mente dela, um sentimento não muito bom. Talvez fosse um mal pressentimento. A jovem encarava o corpo nu do jovem, praticamente paralisada.

-Você vai ficar só olhando? Tira a roupa e vem. Você quer que eu te ajude a tirar?

-Não! - ela ergueu a voz mas se corrigiu - Quer dizer... Não, eu mesma tiro.

Mayu tirou sua blusa, mostrando seu sutiã branco e logo depois tirou a saia. Ela hesitou por alguns segundos mas tirou suas roupas íntimas. Ela corava de vergonha ao estar totalmente nua na frente do garoto que ela gostava. Ela ainda cobria suas partes frágeis com os braços.

-Por favor, seja gentil comi-

Mayu não pôde terminar de falar pois num instante Hiroshi a agarrou e a jogou na cama. Ele subiu em cima da garota e penetrou com tudo na vagina dela. Mayu soltou um gemido para ela constrangedor.

-Espera... Hiroshi...! - ela tentava falar enquanto Hiroshi fazia movimentos intensos e repetitivos.

O jovem continuava a empurrar seu pênis mais e mais fundo. Mayu colocou suas mãos no peito do Hiroshi para tentar se livrar dele, mas sua força, além de ser inferior a dele, estava sendo consumida pelo ato sexual.
Hiroshi de repente parou por um segundo e virou a Mayu de uma só vez, colocando-a de quatro e continuando a meter cada vez com mais intensidade.

-Hir..roshi...! Para...! Isso... Isso dói...! Dói...! Me deixa... Ir... - ela estava ficando ofegante.

-Mas já? - risos - Não me diga que não aguenta o tranco!

Fukushima agarrou a pobre Yamazaki pelos seios até que suas costas tocassem seu peito.
Mayu revirou seus olhos e gozou como um chafariz umedecendo o lençóis a sua frente.
O tempo foi passando, a lua foi mudando de lugar no céu, os minutos se tornaram horas, e os dois continuavam aquele ato, para a Mayu, interminável, alternando posições e velocidades.
Quando o jovem Fukushima sentiu seu ápice chegando ele foi o mais rápido possível fazendo a jovem Yamazaki gemer cada vez mais alto até que ele finalmente ejaculou. Mayu revirou seus olhos, esticou sua língua para fora da boca e gozou logo em seguida.
Hiroshi tirou seu pênis da maltratada vagina que ficou semi-aberta e pôde ver um pouco de sêmen escorrer para fora até o lençol.
Mayu ficou literalmente jogada na cama, ofegante e sem reação. Seus olhos tremiam e sua boca estava aberta babando e gemendo inconcientemente, sua vagina dava pequenos espasmos e ela não conseguia pensar em nada. Hiroshi olhava para isso tudo, se sentia orgulhoso e julgava aquilo como um trabalho bem feito. Ele desceu da cama, limpou o sêmen que estava em seu pênis com um lenço e colocou sua roupa de volta.
O jovem caminhou até a porta, mas antes de sair disse:

-Desculpe, eu te levaria para casa mas parece que você não vai levantar daí tão cedo, então eu já vou indo. O quarto já está pago então só devolva a chave na recepção quando sair. Até mais tarde e tente não se atrasar para a escola. - ele sai e vai embora.

Mayu, após alguns minutos tentando "digerir" o que havia acontecido, tentou se levantar da cama. Suas pernas estavam bambas então ela quase caiu.
Yamazaki parou por um minutos e começou a olhar em volta no quarto. De repente ela começa a chorar, o que era estranho até para Mayu, pois nem ela sabia o motivo daquele choro.
Mayu colocou suas roupas, deixou a chave do quarto na recepção e foi embora.
Passava da uma da madrugada quando ela chegou em casa. Mayu fez o mínimo de barulho para não acordar a sua mãe e foi para o banheiro tomar uma ducha antes de ir dormir com um monte de pensamentos incômodos. Ela mal podia acreditar que o homem que ela amou tinha feito algo assim com ela. Mayu sentiu como se tivesse sido estuprada novamente.
Só depois de muito tempo refletindo, a pobre adolescente adormece com uma tristeza no olhar e um sentimento árduo de decepção.

© Deivid Silva,
книга «Mayu».
A Garota de cabelos ruivos
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