01 - Sim, sou eu
02 - Sophia
03 - Puros
04 - Destruição
05 - A Divisão
06 - A manhã
07 - Voo do medo
08 - A mente de Gabrielle
09 - Sistema abaixo
10 - Sarah Inc.
11 - Eu não tenho medo (Parte 1)
12 - Eu não tenho medo (Parte 2)
13 - Eu não tenho medo (Parte 3)
14 - Sobrecarga
15 - Amarga escuridão
16 - A caçada
17 - Um dia
18 - O outro lado
19 - Cartas para Princesa
20 - Jamais esqueceremos
18 - O outro lado
Sophia tinha finalmente descoberto quem era o seu pai, mas o lado ruim que ele era general dos alienígenas que sequestraram todos da terra. Sophia estava arrasada olhando pro nada com uma feição triste, eu não sabia como ajudar...
Eu fui para uma praça que havia perto da base, lá eu via as famílias arrumando suas casas, carregando água, tentando reconstruir a vida. Até que vi Yasmim sentada do outro lado da praça, não via ela desde que tinha saído daquela cidade anteriormente.

-Yasmim! -Chamei por ela, ela ouviu e andou até mim.

-Oi Oi Max.

-Faz tempo que a gente não se vê!

-Verdade, mas você sabe porque né? -Disse Yasmim olhando estranho pra mim.

-Claro! -Ela sumiu virando pó e Sophia apareceu atrás de mim e se sentou no mesmo banco que eu.

-Com quem ta falando Max? -Perguntou ela apoiando a cabeça no meu ombro.

-Ninguém não. Você está melhor?

-Sim... -Ela olhou para cima. -Estamos perto do fim agora... Perto de descobrir de onde vim.

-Pois é... é uma pena isto está ligado aos alienígenas. -Ela limpou os olhos com a mão.

-O exército quer falar com a gente Max...

-Oque? Como assim?

-Vini disse que eles estavam tentando contatar pelo rádio. 

-Depois de eles querer nos matar, eles ainda querem falar com a gente. -Me levantei do banco e chamei Sophia para ir junto até a base.

Quando chegamos a base, Vini estava arrumando o rádio.

-Finalmente chegaram! Vocês vão querer ouvir isso! -Ele ligou o gravador e reproduziu o que recebeu pelo radio mais cedo.

-Precisamos de ajuda da equipe de 3, nós entendemos que não podemos fazer tudo sozinhos, e vocês já salvaram mais pessoas que nós. Caso estiver nos ouvindo, respondam nessa frequência...

-Legal, agora eles notaram que não podem fazer tudo sozinhos... -Disse Sophia com uma ironia.

-O que a gente faz? -Perguntou Vini.-Será que podemos confiar neles?

-Eles estão com medo porque eles não tem controle sobre a situação...

-E a gente tem? -Sophia começou a coçar a cabeça e eu ergui os ombros.

-É... -Não sabia responder essa. Vini pegou o rádio e respondeu a eles.

-Onde vocês estão? -Esperamos alguns segundos e veio a resposta.

-Paris. -Ele respondeu e Vini olhou para mim e para Sophia.

-Vocês que sabem.

-E a garota que a gente ta cuidando? -Sophia olhou para a garota atrás de nós.

-Deixa ela com alguma família daqui perto. -Respondi.

-Não podemos confiar em qualquer um assim Max.

-Eu me viro. -A garota disse logo atrás de nós.

-Ela fala? -Vini estranhou.

-Eu posso ficar aqui sozinha.

-Você não pode fica aqui sozinha, você é pequena demais pra isso. -Sophia se aproximou dela, a garotinha estava com uma cara cansada.

-Confiem em mim. -Quando ela disse isso, Sophia me olhou com preocupação.

-Pra mim tudo bem, ela se mostrou forte ontem. -Eu falei com confiança nela.

-Todos de acordo então? -Vini também parecia bem preocupado com ela.

-Ok... -Sophia se afastou dela e Vini segurou nossas mãos e nos teleportamos.

Vini nos fez a gente aparecer  no único lugar que ele lembrava, a velha torre Eiffel. Quando chegamos la, podíamos ver a base que foi montada em volta dela, os soldados se isolaram la com armamento pesado. A cidade de Paris estava totalmente destruída e havia um titã acima dela, e havia varias outras naves na cidade andando de um lado de de outro.

Descemos da torre para o meio da base. Todos apontaram suas armas sobre a gente assim que nos viram, mas o comandante pediu para abaixar suas metralhadoras e fuzis.

-Sejam bem vindos! -Disse o general com um sorriso irônico.

-Obrigado? -Disse Vini.

-Precisamos da ajuda de vocês. Como podem notar, não temos muitos soldados por... por serem mortos.

-Mas como fica as pessoas que vocês mataram na divisão!? Vocês...! -Disse Vini furioso.

-Não foi a gente, e seja lá de que batalhão atacaram vocês, eles devem ter achado que apenas o exercito estava sozinhos na terra e vocês fossem alienígenas! -Disse o comandante.

-A parte difícil de entender dessa história é o porque vocês ficaram enquanto todo o mundo foi abduzido! -Disse ao general.

-Um grupo chamado Suvivors de alguma coisa disse para a gente ficar em bases subterrâneas.-Vini, eu e Sophia ficamos assustados com a resposta.

-Survivors 12? -Perguntei.

-Sim, até encontramos eles, mandamos um soldado chamado Josh pra lá, mas perdemos contato de todos que mandamos para lá.

-Ok... isso é assustador... mas como podemos ajudar?-Perguntei.

-Espera! Vai ajudar eles? Survivors 12 morreram por causa deles, e os refugiados da Divisão também! -Vini falou com raiva.

-É uma guerra Vini... precisamos de ajuda... -Respondi.

-Podem nos ajudar a derrubar essas naves de Paris. -Pediu o comandante.

-Ok! -Depois de combinar com o comandante, andamos pela base.

-Max, isso é loucura! -Disse Vini preocupado.

-Eu sei Vini, eu não confio neles, mas precisamos... Alias, vá até ele e tente convence-lo ter acesso total a NASA. Você pode descobrir onde está a nave mãe.

-Ta Max, mas fica com o rádio ligado... não sei o que esses caras podem fazer. -Vini foi até o comandante, eu e Sophia ficamos sozinhos.

-Max, porque ta disposto a limpar a sujeira deles?

-Eu quero acabar logo com isso Sophia. -Empurrei alguns fios de cabelo dela pro lado delicadamente. -Acho que eles podem ao menos ajudar.

-Sim... mas eles fizeram tantas besteiras... acha que eles podem nos ajudar só agora?

-Acho... mas agora precisamos nos preocupar... Lembra da sua irmã? Ela disse que o pai de vocês tinha montado a Suvivors 12, mas seu pai é alienígena, e ainda por cima ele ou alguém la de dentro sabia da invasão e avisou ao exercito. Mas porque isso?

-Não sei... é muito confuso... -Sophia estava quase cansada.

-Sei que está tudo ligado à você, talvez ele esteja te procurando, já que antes da invasão já havia gente querendo te matar. -De repente ouvimos pelo rádio o Vini dizendo que a NASA estava livre para ele.

-Vini deve ta feliz agora tendo acesso a tudo.-Sophia deu um leve sorriso, mas um barulho forte nos interrompeu.

-NAVE SE APROXIMANDO!-Disse um soldado, quando olhamos para cima, a nave estava lá e começou a atirar contra a base. Fiz um campo de força em volta do lugar e os tiros se dissolviam no caminho parecendo fogos de artificio.

-Sophia, precisamos atacar... -Peguei na mão dela e abri as asas, então voei numa explosão de velocidade para cima com ela, ela abriu suas asas e invocou seu arco e soltei ela. Fui para cima da nave jogando bolas de gelo gigantes contra ela, Sophia acertava fechas abaixo da nave, mas não explodiam, só ficavam grudadas.

-O que está fazendo? -Falei pelo radio enquanto a nave quase caia com minhas bolas de gelo.

Sophia voou rápido em minha direção e me puxou pelo braço para longe da nave, até que a parte de baixo da nave explodiu em mil pedaço, e ela começou a cair em chamas em prédios distantes.

-Fácil!-Disse Sophia tirando onda com a minha cara.

Voltamos a base e todos comemoravam a derrubada daquela nave, a cidade ficou livre por enquanto. Mesmo assim todos faziam a festa, eu e Sophia pedimos ao Comandante um lugar para dormir por estarmos cansados. Ele nos deu os parabéns e nos levou até uma sala com uma cama de casal, de repente Vini fala pelo radio.

-Eles são traidores, eles tentaram me pegar aqui mas matei eles, cuidado com eles! -O comandante fecha a porta da sala, quando Sophia tenta sair, percebe que a porta está trancada.

-Que legal...-Disse Sophia nada surpresa. -Eles sabem que a gente não pode ficar preso aqui nè?

-Deixa pra lá, eles vão notar que vão precisar da gente, deixa eles comemorarem e se dar mal depois.

-Palhaço.-Ela riu e me beijou.

-O único palhaço que se importa com você! -Ela abriu um lindo sorriso e a pedra de puros dela brilhou forte numa cor vermelha.-Sophia, isso brilha de acordo com seu humor?

-Não Max... estranho, deixa para lá.

-Porque será que estão te procurando? -Deitei na cama enquanto ela ainda estava de pé.

-Não sei... acho que fiz algo ruim... Se eu pudesse me entregar já teria... -Levantei e beijei Sophia no meio do que ela ia falar. -Porque isso Max? -Disse ela rindo.

-Pra você parar de falar besteira! -Ela sorriu e logo depois desanimou.

-Poxa Max, muitas pessoas podem estar morrendo por minha culpa, não acha?

-Não acho não... quer dormir? -Deitei na cama e ela me olhou estranho.

-Não parece má ideia. -Ela deitou nos meus braços e dormimos juntos.

Alguma horas depois acordei com uma explosão lá fora e acordei Sophia. A porta ainda parecia trancada.

-Nos ajude! -Entrou o comandante pela porta com um machucado feio na perna.

-Agradecemos por ter nos trancado aqui, foi uma boa terapia de casal, mas dessa vez NÃO! -Falei com o comandante.

-VINI! TELEPORTE! -Gritou Sophia pelo rádio, pela porta vimos pedaços de pessoas caindo. De repente entra uma garra gigante pela porta e atravessa o comandante e puxa ele para fora.

-Mas que merda é essa?-Tinha me assustado com aquilo que puxou o comandante. Parte do nosso teto foi puxado pra fora por vários braços gigantes de metal com as garras. Vini apareceu e pediu pra gente olhar para cima.

-Puta que pariu ein... -Disse Vini calmamente. Havia um robô com muitos braços do tamanho de uma nave Titã.

-Grande pra você Vini? -Perguntei invocando minha espada, as mão de Sophia começou a pegar fogo e Vini puxou um bastão.

-Só um pouco acima da média Max. -Ironizou ele girando sua arma. Uma garra vai em em nossa direção e nós 3 damos um passo para trás. -Meu tênis! Seu idiota!

-Calma Vini, tem mais por aí! -Disse Sophia.

Vini viu que ele estava com a garra presa no chão e correu em cima do braço do monstro, enquanto isso o robô lançava mais garras sobre a gente, eu voei para cima e Sophia começou a jogar bolas de fogo sobre ele, eu joguei minha espada na "cabeça" dele e explodiu. Ele continuou atacando, Vini bateu nele com o bastão, isso derrubou ele no chão. Garras continuaram a vir, minha espada voltou a minha mão, quando uma garra se aproximou, passei voando por todo o braço dele e cortei no meio. Sophia jogou uma bola de fogo ainda maior, me afastei com Vini e empurrei a bola de fogo mais rápida e forte ainda com telecinese. Uma explosão forte nos jogou para cima, mas Vini foi esperto e nos teleportou antes que batêssemos em algo na queda.

-UHUL!!!!! AÇÃO!!! -Gritou Vini.-Sophia começou a rir e olhei em volta

-Foguete!? -Perguntei.

-Yea! Já sei onde está a nave mãe!

-Mas já vamos!? -Senti tudo balançando, Vini rindo feito um maluco pedindo pra gente tomar a pastilha e prender os cintos.

-Você está louco Vini? -Disse Sophia com medo. Tomamos a pastilha e sentamos no banco.-Você me paga!

-Esse é o lado bom de ter poderes! -Disse Vini. Do nada tudo fica rápido demais, o barulho do foguete era insuportável e meu pânico era bem maior que o barulho.

-Ufa.... o barulho parou! -Quando olhei para a janela do foguete, eu quis vomitar.

-Vini! Onde estamos indo? -Perguntou Sophia olhando para a janela.

-Lua.-Disse Vini rápido e claro.

-EU ACHO HORRÍVEL QUANDO TUDO PASSA RÁPIDO DEMAIS! -Reclamei. -Sabe pousar um foguete né cara?... Vini... Responde! -Vini ficou calado quando o foguete se aproximava da lua.

-Melhor segurar! -Estávamos perto de bater até que Vini nos teleporta para a superfície da lua e o foguete explode atrás de nós.

-Porque simplesmente não nos teleportou para cá?-Perguntei.

-Foguete é mais divertido!

Olhamos no horizonte a terra e o sol, e dava para ver varias naves. Vini pediu para seguir ele, andamos alguns metros e demos de cara com um buraco, mas em suas paredes havia circuitos eletrônicos.

-Achamos a Nave Mãe...-Eu disse assustado... -Nossa lua era uma espaçonave gigantesca!

-É meu amigo, descobri faz um tempo na verdade, mas não tinha certeza se era real.

-Eu queria entender como isso passou despercebido pelo mundo inteiro cara! -Eu fiquei de boca aberta.

-Como vamos entrar? -Perguntou Sophia.

-Só pular nesse buraco! -Disse Vini, logo depois ele pulou.

-Vamos Max! -Sophia pediu e me puxou pelo braço. Nós não caímos muio rápido no inicio, mas logo depois algo nos puxou parar baixo muito depressa e paramos em uma plataforma de metal, doeu um pouco, mas não foi rápido a ponto da gente se espatifar e explodir no chão.

-Estou surpreso da gente ta no espaço sem roupa de proteção, sendo que a 10 minutos a gente tava lidando com um monstro gigante...

-As pilulas Max... vamos andando, tem uma porta ali. -Disse Sophia.

Entramos pela porta que se abriu sozinha e andamos por um gigantesco corredor, não apareceu ninguém por lá enquanto a gente passava por ali. Pelo corredor havia varias salas e acessos á outros corredores, até que Sophia me segurou pelo braço e parou no meio de uma das portas, havia uma placa acima da porta com letras de uma língua que com certeza não existe na terra.

-Elevador Max! -Disse Sophia apontando pra placa.

-Como você sabe? -Perguntei

-Ta escrito ali em cima! -Ela respondeu um pouco triste.

-Oque houve? -Vini perguntou.

-Eu sou mesmo alienígena... -Ouvimos alguém andando em nossa direção e entramos no elevador de uma vez e Sophia apertou um botão.

-Onde estamos indo? -Perguntei a Sophia.

-Ultimo andar... -O elevador subiu muito rápido e nem sentimos. A porta do elevador se abriu e entramos numa sala grande cheia de controles e um telãoenorme ocupando metade da sala.

-Nossa... Se meu computador fosse assim. -Disse Vini.

-Max. -Sophia puxou minha camisa pra chamar minha atenção.

-Oi.

-Eu lembro desse lugar. -De repente entram 3 soldados na sala, os alienígenas pareciam humanos de verdade. Eles puxaram armas grandes e apontaram contra a gente, aquilo fez a gente voar contra o teto e ficar presos lá, imoveis sem nada visível prendendo a gente.

-Droga! Não consigo me mover! -Eu disse tentando usar qualquer poder.

-Não é para conseguir! -Disse um dos aliens. -Agora vamos até as celas. -Eles nos levaram flutuando no ar por 5 minutos até a gente chegar na cela. Eles nos jogaram com força contra a parede da prisão deles, menos Sophia. Ela continuou sendo levada até outro lugar, eu e Vini não conseguíamos passar por aquelas grades elétricas.

-Vini, tenta fazer algo! -Gritei com ele.

-Preciso de mais energia cara. -Ele disse respirando fundo.

-Meus poderes estão fracos, não tem água por perto...

-Droga Max.

Na entrada do corredor entrou uma garota assobiando e andando, quando ela chegou em frente a nossa cela, era a garota ruiva que estava lutando antes com Light, mas agora ela estava com roupas normais ao invés daquele escudo.

-Ei! -Tentei chamar atenção dela.

-Hum? -Ela olhou para o lado e nos viu. -Como vieram parar aqui?

-A gente faz a mesma pergunta! -Eu disse.

-Cara, não fala com ela! Viu oque ela tentou fazer com a Light? -Disse Vini baixinho comigo.

-Hey! Não sou malvada! -Ela disse se aproximando de nós. -Mas porque estão aqui?

-Viemos investigar os aliens.

-Ah. Bem! Já já volto. -Ela começou a andar até o fim do corredor.

-Ajuda a gente! -Gritou Vini.

-DEPOIS. -Ela gritou e a porta do corredor fechou.

-Só aviso que se a gente morrer, é tudo culpa sua! -Disse Vini pra mim.

Depois de mais ou menos 1 Hora, a garota volta só que agora com um cabelo curto e preto, ela estava com um celular na mão e andou de volta.

-NÃO VAI AJUDAR A GENTE!? -Vini gritou desesperado. Ela tinha passado por nós e estava quase entrando na outra porta do corredor, mas quando ela ouviu aquele grito, ela parou de olhar o celular e veio até nossa cela.

-Oi novamente.

-Você foi lá colocar sua peruca e não ajudou a gente! -Disse Vini.

-Ou! Baixa a bola aí! isso aqui não é peruca não!

-Se você tiver a ver com essa invasão... -Eu disse cada vez mais nervoso.

-Da pra calar. -Pela porta entra muitos alienígenas. -Viu o que vocês fizeram? -Eles tentaram usar a arma que usaram na gente nela, mas não aconteceu nada, depois eles desistiram e puxaram uma arma que atiravam laser como Star Wars, mas ela desviava com facilidade, e alguns acertava os outros sem querer. Ela ergueu os braços e explodiu um pulso em suas duas mão que atiravam todos contra a parede tão forte que esmagavam eles.

-É, você não está com eles. -Eu disse com a boca aberta. -Logo entrou mais um alien e atirou, e antes do laser que saiu da arma acertar a garota, ela fez o laser virar fogo e circulou ela e virou um grande redemoinho flamejante, depois ela jogou esse fogo no alien que havia entrado.

-Garotos, depois volto. -Ela saiu calmamente.

-Droga cara, de novo... -Reclamei e dei um murro na grade e levei um choque, mas não senti dor, e sim somente a corrente elétrica passando pelo meu corpo.

-Mano! Isso não doeu? -Vini perguntou curioso. De repente apontei minha mão para a grade e descarreguei toda a eletricidade, tudo apagou e a grade explodiu, Vini me olhou de boca aberta, mas não perdemos tempo e saímos correndo, logo depois a energia voltou.

-Legal, agora vamos tentar achar a Sophia! -Fomos até o fim do corredor correndo e andamos por vários corredores até a gente ficar muito perdidos. Depois começamos ver corpos no chão e seguimos o rastro, o ultimo corredor tinha muito mais corpos, continuamos correndo.

-Mano, aquela garota fez tudo isso? -Vini perguntou, de repente encontramos ela em nossa frente e paramos, ela estava usando seu celular mas levantou o rosto e se virou.

-Era de se esperar que vocês dariam fora da cela. -Disse ela sendo sarcástica.

-Vou acabar com seu sorriso agora! -Vini invocou um bastão e ela cruzou os braços.

-Vini! Não faz nada cara! Deixa ela! -Vini me ignorou e correu contra ela, mas quando ia acerta-la, ela pegou a ponta do bastão e jogou contra o teto, que bateu contra o chão também e desfez o piso e pó, fazendo eu e Vini cair um andar abaixo. Mas antes de atingir o chão, nos teleportamos pra cima novamente, a garota continuava andando mas virou surpresa para trás.

-Olha! Alguém consegue fazer algo alem de burrice! -Ela disse rindo. Vini tentou dar um soco nela, mas ela pegou o punho dele e segurou. -Garoto! O que você quer? -Ela jogou ele pela mão com força pro teto, depois ia jogar ele no chão, mas peguei e fiz uma mini furacão abaixo dele para segura-lo.

-Acho que meu amigo aprendeu a lição, agora ajuda a gente! -Falei com ela, ela guardou o celular e andou para a direção oposta a nossa e eu a segui enquanto Vini se levantava.

-Ok garoto, mas cuidado! Você é um Anjo normal e eu um Anjo Negro, então posso te transformar em poeira de ossos em segundos! -Tudo que eu sabia sobre Anjos Negros veio a minha cabeça e comecei a ficar com medo. -Garotos, eu quero destruir todo esse lugar, mas vocês querem salvar uma garota, então me sigam pra pegar logo ela! Ok? Não quero perder tempo.

-De boa! Vamos! -Andamos por vários corredores seguindo a garota até que olhamos para uma sala aberta e vimos uma garota suspensa por plantas, então eu parei.

-Hey garoto! Por aqui! -Reclamou a garota do mal. -Eu entrei na sala e as luzes se acenderam.

-Melody! Vini! Vem aqui! Precisamos ajudar ela! -Vini entrou correndo na sala e pegou seu bastão e tocou em uma planta, de repente todas as plantas e cipós que a prendiam se soltou e ela caiu. Vini pegou ela e levamos ela no colo.

-Era essa que vocês queriam levar? -Perguntou a garota.

-Não, essa é outra, precisamos achar a Sophia!

-Ta bom, venham por aqui! -Começamos a seguir a estranha garota novamente, estávamos a correr e ninguém mais estava nos corredores até que chegamos em uma porta muito maior que o corredor, uma porta amarela com faixas vermelhas. -Garoto, sua namorada ta aí dentro.

-Ok... -Respirei fundo. -Vini, desfaz a porta. -Mandei e ele disse sim com a cabeça, ele tocou na porta e ela virou pó em um instante.

Dentro daquela porta havia uma sala circular com um tubo no centro, em volta havia plataformas cheio de pessoas observando o tubo, quando prestei atenção vi Sophia desmaiada dentro do tubo cheio de água e seu suposto pai na plataforma que dava acesso até lá.

-Droga cara... -Vini disse com medo por achar que era um experimento. Eu me concentrei na água dentro daquele tubo e ele se quebrou e a água se expandiu e começou a girar como redemoinho naquela sala levando todo mundo. O centro da sala ficou seco e Sophia caiu na plataforma desmaiada ainda. O pai dela ainda estava lá parado no mesmo lugar olhando pra mim.

-Você está desobedecendo a lei em um nível bem alto garoto. -Disse a voz grossa e assustadora.

-Eeeeeeeeita. Tchau pra vocês! -Disse a garota estranha e sumiu.

-Oque você quer!? -Perguntei.

-Cumprir a lei! -Disse o Grande alien. Eu joguei a água contra ele mas ele nem se moveu do lugar, então com a água peguei a Sophia e pedi para o Vini levar ela enquanto o Chefe nos olhava parado. Nós íamos andando para trás voltando para o corredor, mas ele puxou uma arma, quando ele ia atirar, um cipó cresceu em sua mão impedindo ele. Corremos pelo corredor até esbarar de novo naquela garota estranha.

-Olá de novo garotos, recomendo vocês caírem fora imediatamente, resolvi explodir tudo! -Disse ela, depois ela tocou em um alien que estava vindo atrás dela e ele caiu imediatamente, a garota ficou paralizada por 4 segundos.

-Vamos logo sair daqui! -Eu chamei. -Garota, teleporte a gente!

-Certo... -Ela respondeu com uma expressão estranhamente diferente olhando pra Sophia e a  outra menina desmaiada sendo levada por Vini. -Para casa -De repente estávamos dentro de um prédio.

-Obrigado... é... qual seu nome mesmo? -Perguntei ela enquanto ela começava a roer unha e andar em voltas.

-Valkyrie... Já viu a Light me chamar assim e ainda pergunta... -Ela estava muito nervosa. -Cara... vocês não tem noção em que se meteram... ainda mais com essa garota, vocês deviam ter matado ela na primeira oportunidade... -Ela ficava cada vez mais nervosa, ela teleportou todo mundo pro Rio de Janeiro como se soubesse que a gente deveria está lá.



© Akinaton Osti,
книга «Suando Frio: Inicio».
19 - Cartas para Princesa
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